segunda-feira, 19 de novembro de 2007

A mad, mad, mad world...

Gentes, sentem-se e apertem os cintos que este post vai ser longo...

No outro dia diziam-me "a cabeça das pessoas anda toda f..."
Pudera!!! Já pensaram com o que as pessoas têm de lidar hoje em dia?
Nos últimos, digamos trinta anos, as coisas mudaram a uma velocidade alucinante... é sobre isso que vou falar hoje.
A ideia não é "dizer mal"... como se costuma dizer "não há bela sem senão" e se calhar este estado das coisas é transitório e quando as gerações se habituarem a ele volta a haver harmonia.
Mas que os entretantos são complicados...

Senão vejamos:

Vivemos hoje na era da informação e da comunicação, temos dezenas de canais de televisão, internet, telemóveis...
A abundante informação a que temos acesso é no entanto frequentemente falsa, manipulada através de meios tecnologicamente avançados e dificilmente detectável. Dantes o que ouvíamos no telejornal, o que líamos nos jornais, era geralmente verdade, hoje em dia é difícil "separar o trigo do joio" e saber de facto com o que estamos a lidar.
Os computadores já conseguem atingir uma imitação tal da realidade que qualquer dia é difícil de distinguir.
As imagens entram-nos pela vida a dentro, constantemente nos deparamos com cenas violentas, com a miséria humana, com a desgraça. Já não há qualquer tipo de "pudor social", se existe é para se ver e aparece nos telejornais, nos outdoors, nas revistas, na internet, nos mails, sem pedir licença. Dantes ouvíamos falar das coisas, agora temos uma visualização das mesmas quer queiramos quer não.
Graças à internet toda a gente (que tenha tido aulas comigo, claro... LOLOLOLOLOL) tem acesso a todo o tipo de informação. Até a bomba atómica é explicada online... Se este exemplo não é propriamente muito preocupante outros há que já o serão mais...
Podemos comunicar com pessoas que não conhecemos de lado nenhum, tornar as nossas ideias públicas, mas se não tivermos cuidado acabamos completamente devassados sem saber ler nem escrever...
Fazemos um videozinho porno caseiro ou tiramos umas fotos porcas com o telemóvel (eu não faço nada disso, é só um exemplo... LOLOLOLOLOLOLOLOL) e acabamos por eventualmente aparecer online... dantes eventualmente o amiguinho dava umas risadas e a coisa ficava-se pelo bairro...
As coisas entram-nos pela vida a dentro sem pedir autorização... dantes, para estarmos informados sobre determinado assunto tínhamos de ir à procura da informação, ou pelo menos de estar atentos aos meios de comunicação. Hoje em dia, não só nos referidos meios de comunicação mas também através dos mails que recebemos, somos informados sobre o que queremos e sobre o que não queremos... que os cães e gatos na china são transportados para abate em condições insustentáveis, que as mulheres em certos países sofrem mutilações terríveis, e sei lá mais oquê... coisas relativamente ás quais pouco ou nada podemos fazer e se calhar éramos mais felizes se não tivéssemos de visualizar.
As figuras públicas não podem dar um peido sem que haja vinte mil sites a cagar sentença sobre o assunto. Públicas, públicas, mas há limites...

Por outro lado certos valores imemoriais foram completamente alterados. Um exemplo flagrante disso é que em termos tecnológicos os mais velhos já não ensinem nada aos mais novos, antes pelo contrário. Isto confunde-se facilmente com os mais velhos já não terem NADA para ensinar aos mais novos, o que é obviamente uma coisa completamente falsa.
Os mais velhos sentem-se no entanto inseguros, têm de lidar com uma realidade que disparou para uma velocidade alucinante e sentem-se a perder o barco. Não conseguem acompanhar o ritmo e muitos estão completamente perdidos já não sendo capazes de efectuar as tarefas que dantes lhes eram corriqueiras.
As pessoas, não só em termos de trabalho como de hobbies, de interesses, etc... estão cada vez mais especializadas, a tendência parece-me mais no sentido de se saber muito de uma coisa do que pouco de muitas. Isto isola as pessoas, limita o universo em que se conseguem mover confortavelmente.
O facto de se poder fazer tanta coisa online também vai afastar as pessoas do convívio umas com as outras. Mandam-se mails, fazem-se compras, faz-se pesquisa, até se joga online (Oh my God, é o fim do nosso Casino... LOLOLOLOLOLOLOL) qualquer dia as pessoas não precisam de falar umas com as outras... logo tornam-se cada vez mais individualistas.
Mas por outro lado cada vez menos têm direito a momentos a sós consigo próprias... começou com o telemóvel e já vai na Internet Móvel, estamos contactáveis de várias formas em qualquer lado. Qualquer dia nem na praia temos desculpa para não enviar "aquele relatório de excel"...
Tudo parece tecnologicamente possível hoje em dia, já muito pouco nos surpreende.
Por outro lado, coisas que tínhamos como certas no passado são postas em questão por estas avançadas tecnologias.

Vive-se num clima de total insegurança... Terrorismo, pedofilia, violência, tudo pode estar ao virar da esquina. Continua a haver locais mais perigosos do que outros mas em todo o lado se sente a ansiedade. A pequena Maddie desapareceu de Portugal, já não é só nos Estados Unidos que há assassinatos nas escolas ou atentados terroristas.
Por outro lado passamos a vida a ser assediados por causa das Vacas Loucas, da Gripe das Aves, sei lá mais oquê. Já ninguém sabe bem o que é realmente seguro comer, ou fazer...

Até no que diz respeito à saúde as coisas estão diferentes... dantes tínhamos o nosso médico, que íamos consultar quando qualquer coisa não estava bem. Ele anunciava-nos o seu diagnóstico e receitava-nos um tratamento que nós seguíamos.
Hoje em dia já conhecemos montes de sintomas de tudo e mais alguma coisa, quando vamos ao médico já vamos cheios de certezas ou de dúvidas relativamente a casos terríveis de que ouvimos falar ("será urina de rato?"LOLOLOLOL). Depois de ele nos dar o seu veredicto vamos investigar à Net e decidir se ele nos diagnosticou como deve de ser. Se não gostamos do diagnóstico teremos de procurar outro médico. No que diz respeito ao tratamento também teremos de ir verificar se é de facto o adequado, afinal de contas hoje em dia somos todos "quase médicos"... O problema é quando deparamos com informações contraditórias, aparentemente todas elas de fontes fiáveis e credíveis, aí é que a porca torce o rabo.
Dantes havia menos tratamentos para as doenças, mas será que havia tantas?
Garantidamente não se espalhavam pelo mundo como agora, com o intercâmbio rápido de gente que há com a facilidade em viajar de hoje em dia.
E a quantidade de crianças que pela lei da selecção natural não estariam cá?! O sofrimento a que todos estamos sujeitos...
Por outro lado dá-se um regresso ao naturalismo. Algumas pessoas estão por exemplo a deixar de vacinar as crianças. Mas como disse alguém num comentário ao assunto, "a percentagem da população vacinada também funciona como um factor que dificulta a propagação da doença", ora ao não vacinarem as criancinhas estão a fazer um retrocesso na erradicação da doença.
Por outro lado dão-se antibióticos por tudo e por nada, qualquer dia quando for realmente necessário não fazem efeito.

Não fomos nós pessoalmente que fodemos (pardon my french) o planeta... mas sentimo-nos como se tivéssemos sido. Não dá para voltar para trás de um momento para o outro nos disparates ecológicos que temos cometido ao longo da história da humanidade, não estamos mentalmente preparados para isso. Fazem-nos sentir culpados por consumir recursos como se tivéssemos sido nós a fazer o buraco na camada de ozono. Há cada vez mais gente extremista... Há quem se choque porque "os leds dos telemóveis gastam muita água"... Quem se angustie porque não percebeu bem se os pacotes de leite deveriam ir para o papel ou para as embalagens visto que têm metal por dentro.
Há cada vez mais uma noção de globalização que, se por um lado é verdadeira, por outro ainda não é... o facto é que não temos todos os mesmos problemas ou simplesmente as mesmas realidades. Logo não conseguimos sentir-nos iguais ao resto do mundo. Mas hoje em dia, para além dos problemas pessoais e locais, sentimo-nos com o peso dos problemas mundiais nos ombros... é muita coisa para carregar.

Disto veio também o politicamente correcto, não se pode mencionar o facto que "todos diferentes, todos iguais" é uma ganda treta, e que há diferenças grandes sim, entre homens e mulheres, entre pretos e brancos, entre povos, entre pessoas... o medo de ofender chamando as coisas pelos nomes, admitindo que elas existem e resolvendo o que houver a resolver. Acham que por não falar nas coisas elas deixam de existir.
Apagam-se as Torres Gemeas do filme do Homem Aranha e o 11 de Setembro nunca aconteceu...
Isto leva à censura e á castração das liberdades individuais que tanto defende.
Altera a vivência das coisas.
Uma educadora de infância contou-nos há uns tempos que em Inglaterra elas não podem tocar nas crianças, pode ser considerado assédio, se uma criança se magoar não podem po-la no colinho para lhe dar mimo porque podem ser processadas pelos pais...
Por outro lado a defesa dessas liberdades individuais leva a extremismos assustadores... as tatuagens e piercings radicais que já todos recebemos por mail, é o desespero de ser diferente, de dar nas vistas...

Está a haver paralelamente um culto obsessivo do corpo (ginástica, dietas, operações plásticas) e da mente, cada vez se fala mais em espiritualidade.
Mas cada vez é mais difícil seguir um caminho espiritual, há demasiada escolha... faz-me lembrar a primeira vez que entrei numa Fnac em Paris, fui à secção da fotografia e havia tantos livros que não consegui decidir-me por nenhum e acabei por sair de mãos a abanar...
Anyway... cada vez há mais religiões e seitas. As pessoas já não sabem em que acreditar...
As religiões ancestrais foram criadas para lidar com um estado das coisas que está hoje em dia completamente alterado. Muitas coisas em que continuam a "teimar" deixaram de fazer sentido à muito tempo... Veja-se o caso do Vaticano no que diz respeito ao uso do preservativo e aos riscos de Sida.
Por outro lado tudo é posto em questão como na história do Codigo Davinci por exemplo.
As pessoas andam tão desesperadas por acreditar, por ter fé em seja o que for, que muitas vão parar a cultos duvidosos onde o seu desespero é chulado até à medula.

Este excesso de escolha é cada vez mais comum em todos os campos da nossa vida.
A escolha profissional era dantes muito mais fácil, não havia tantas opções, os miúdos acabam ás vezes por se sentir perante uma escolha de estudos como eu me senti na Fnac perante os livros de fotografia.

Também já não há tempo para nada.
A vida corre tão depressa que tudo hoje em dia é feito para poupar tempo.
Os carros estão mais rapidos, os aviões, os computadores... Cada vez vamos portanto "metendo mais coisas" no nosso dia a dia ficando com horários cada vez mais apertados.
Depois falta tempo para coisas como a educação das crianças, por exemplo. Temos de trabalhar, de ir ao super-mercado, de tratar da casa, quando é que vamos arranjar energia para os educar? E não só para os educar mas sobretudo para perceber como...
Hoje em dia fica-se arrasado só com a energia necessária para conseguir manter os padrões de vida que os nossos filhos esperam que lhes proporcionemos. Os Gameboys, as Playstations, os telemóveis, as roupas de marca... porque sem eles se vão sentir infelizes nesta sociedade cada vez mais consumista.

E podia estar aqui a massacrar-vos durante mais umas horas... LOL

Sei que este post foi muito longo... peço desculpa pela seca a quem conseguiu chegar até aqui ; ). Propuseram-me dividi-lo em vários posts mas achei que não fazia sentido.
A ideia era apresentar o que disse como um todo, como um conjunto incompleto de alterações à realidade a que a maior parte de nós estava habituada.
Quis só demonstrar que é mais do que normal que a cabeça das pessoas ande toda f... e que tenham dificuldades em ser felizes. O mundo de hoje não ajuda... mas é possível ; )))





8 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Está giro.
    Mas isto deixou de ser uma sopa de ideias, passou a salada de ideias.
    Com tanto link, ainda vais ter comentários a disparar para todo o lado.
    Quanto a dificuldades em ser feliz, eu já me bastava que o @%£#$ do fusível não deitasse abaixo o quadro só por ter o aquecedor e o PC ligado ao mesmo tempo... (é que hoje está frio!)

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  3. Gostei muito deste teu "post". Ganhou em ser longo, porque assim ficou amplo, e deu-nos uma boa fotografia das angústias modernas.

    De entre as questões que levantas, há algumas questões que gostaria talvez de comentar mais detalhadamente no Mataspeak.

    Por exemplo:

    - Vivemos tempos melhores, piores ou simplesmente diferentes do que há trinta, sessenta, cem ou mil anos?

    - Que controlo deve ser exercido sobre certas inovações tecnológicas (nomeadamente sobre a exposição de conteúdos e o acesso aos mesmos, na Internet)?

    - A insegurança moderna e o regresso às origens.

    Vamos ver se dá tempo.



    -

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  4. Sem duvida que hoje se entra pela vida de qq um a dentro sem o menor pudor e sem nenhum tipo de defesa da privacidade própria de cada um, mas isso não passa de um custo a pagar pela Democracia que tanto apregoamos.

    O que não tem nada a ver com coscuvilhice, más linguas e acesso a sítios pouco dignos da privacidade de terceiros, como a piada em tom jocoso que ouvi hoje e que rezava assim: "descobriram petróleo no Alentejo...? ora ponha-se lá a andar daqui pra fora pq achamos a sua politica um pouco anti-democrática... uma ditadurazinha!!!"

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  5. Cristina!
    Estou adorando conhecer-te pouco a pouco, através das palavras que escreves.....ainda estou me rindo sozinha de algumas coisas que li...
    De verdade, parabéns pela coragem de te expores assim e, acima de tudo, assumires as tuas qualidades e defeitos publicamente. Isto não é assim tão fácil de se fazer, e só vem a provar que é também, um grande sinal de maturidade e foça de vontade para ser melhor. Um bjinho
    Tati Leotte

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  6. Para (não) variar adorei o teu post... É assustador pensar até onde este 'mad mad world' nos vai levar, ou por outra: até onde nós vamos levar o mundo??? Pois não concordo quando dizes 'Não fomos nós pessoalmente que fodemos (pardon my french) o planeta... mas sentimo-nos como se tivéssemos sido'.

    Na minha opinião se o planeta está FU#$% e o mundo está louco todos nós somos culpados: a nossa geração impulsionou a revolução tecnologica agora levamos com o bom e com o mau, mas todos de uma forma ou de outra temos a nossa quota parte de responsabilidade, e por isso é que temos o tal sentimento de culpa.

    Se as figuras 'publicas' não podem dar um peido sem que haja milhares de sites a cagar sentenças é porque este tipo de informação nos interessa; se não podemos relaxar na praia, num dia de verão sem responder ao telefonema do BOSS é porque todos nós habituámos o BOSS a ter resposta imediata, porque se nós não o fizermos há quem faça, e nós não queremos perder o osso (há mais cães 7 atrás dele); se somos todos os dias inundados de informação é porque a procuramos, todos queremos uma net mais rápida, telemoveis mais vanguardistas e tecnologicamente mais avançados, quem é que hoje em dia passa sem o google?

    O que acontece é que ninguem quer 'ficar de fora', sai um gadget novo e todos queremos ter: lembro-me quando sairam os GPS foi a loucura, agora até já existem os GPS que nos dizem onde estão os radares, lindo... mas deixámos de poder chegar atrasados a uma reunião com a desculpa de nos termos perdido... Mas vais ofercer um GPS a um condutor e ele vai-te dizer que não? Nunca. A responsabilidade é só nossa. Totalmente nossa e de mais ninguem.

    Nós é que marcamos a velocidade a que anda o mundo e como seres insaciáveis que somos procuramos sempre mais. Depois levamos com as consequências boas ou más.

    Se a cabeça das pessoas anda toda f.... é resultado da velocidade alucinante exigida e esperada por todos nós, impulsionadores e simultaneamente vitimas desta época de consumo imediato e eterna insatisfação social, pessoal, religiosa, espiritual e economica.

    Nós compramos hoje um computador que nos satisfaz durante pouco tempo, compramos a playstation para os nossos filhos e passados 2 meses já nos pedem a versão seguinte e desinteressam-se totalmente pela primeira, nós trocamos de telemóvel cada 6 meses, trocamos de carro cada 4 anos, compramos roupa em todas as épocas e 'deitamos fora' a da época passada, pois já passou de moda, os nossos filhos também querem a roupa, os ténis, as malas, brincos, colares, sapatos que estão 'in' e nós damos porque afinal hoje em dia as coisas estão muito acessiveis e desta forma vamos alimentado e educando os nossos filhos para o consumo e para a tal eterna insatisfação, doença que a nossa geração padece e que conscientemente vamos contagiando as gerações seguintes.

    Vamos culpar quem? Senão nós próprios?

    Se o tempo 'passa a correr' e não temos 'tempo para nada' é porque assim quisemos. Agora estamos arrependidos? Como é que se trava? Como é que se inverte? É uma bola de neve com dimensões de tal forma gigantescas que é impossível parar: a não ser que nós queiramos que pare. a questão é: será que queremos?

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  7. Queria só fazer um pequeno reparo... não era minha intenção insinuar que não temos qualquer responsabilidade em tudo o que disse. Estou perfeitamente consciente de que vamos fazendo a cama em que nos deitamos. O que estava a tentar era demonstrar que a vida hoje em dia está radicalmente diferente. Melhor, pior, não sei... acho que se calhar para nós está pior, simplesmente porque foi tudo rápido demais para as pessoas conseguirem confortavelmente acompanhar sem ficarem com os bofes de fora. Talvez de futuro a coisa melhore, talvez as próximas gerações já se dêem melhor com esta ordem das coisas.
    De qualquer maneira a nossa vida é hoje.
    Tentei só explicar porque é que, na minha opinião, as pessoas andam com tanta dificuldade em serem felizes.

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  8. Ainda sobre a mesma questão... (nota-se muito que hoje fui a Lisboa? É que no carro farto-me de pensar...) no que diz respeito à ecologia (estou com medo que me acusem de anti-ecológica... LOLOLOLOLOLOL... not... : )a única coisa que estava a querer dizer é que a nossa geração sente muito mais na pele o peso das asneiras todas que a humanidade tem vindo a fazer.
    Ou seja, nós temos tanta culpa da falta de água como os que vieram antes de nós, no entanto nós é que temos (eu pelo menos tenho...) problemas de consciência se ficamos um tempinho a mais debaixo do duche... Estão a perceber qual era a ideia?

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