Disclaimer :
para que conste, esta foto ESTÁ JÁ ONLINE no perfil do blog em questão,
não devassei a privacidade de ninguém, simplesmente a utilizei com intuitos humorísticos.
Recentemente, um amigo escreveu sobre o livro das caras, no
seu blog de linha gráfica mais do que
duvidosa… prometi-lhe resposta, aqui vai ela.
Que malta mais “básica” tenha esse tipo de postura, ainda é como o outro. Agora que uma das pessoas que em maior conta tenho
assuma uma visão tão obtusa dos nossos tempos irrita-me, pois irrita… lol
Quer queiramos quer não, quer gostemos quer não, quer aceitemos
quer não, a internet chegou para ficar (pelo menos até ao apagão apocalíptico)
e grande parte da nossa vida, tanto social como profissional passa já, diria
que quase inevitavelmente, por ela!
Perante este facto temos assim à primeira vista duas opções,
resistir ou adaptar-nos. À segunda hipótese julgo que costumem chamar evolução…
Nem tudo são rosas no que respeita à Net, tens toda a razão.
Dá azo, sim, a abusos e perda de privacidade e não deve de facto estar “acima de toda a
suspeita e fora de todo o controlo”. Concordamos nesse ponto.
Daí a dizer que “o Facebook é um planta infestante, uma
praga de jacintos-de-água asfixiando valores sociais que demorámos séculos a
implantar”… pode ser muito poético mas... vai-te catar, ó meu.
Os utilizadores do Facebook, da Internet em geral, dos telefones,
dos automóveis, da roda, são pessoas e como tal utilizam essas mesmas
ferramentas de acordo com as suas personalidades.
Alguns fazem-no de forma
duvidosa… culpemos a roda pelo atropelamento.
Certo, tudo tem um lado negro que convém, dentro da medida
do possível, minimizar.
No que diz respeito aos automóveis, por exemplo, que concordarás
até foram uma invenção fixolas para apareceres por cá
de vez em quando, senão tinhas de vir
de burro, foi sendo necessário criar regras, aplicar medidas de segurança, etc.
Idiotas, pessoas opinativas e imunes à contra-argumentação,
gente frívola, malta que diz uma coisa e faz outra, show-off, sempre houve e
sempre há de haver.
Mas não precisamos de comer com elas, sabes… no mundo virtual,
tal como no real, há forma de as evitar, só implica darmo-nos ao trabalho de aprender
a dominar as ferramentas.
O grande problema, que gera comentários ou posts como o teu,
é que poucos se dão realmente ao trabalho de o fazer, acabando por provocar os
efeitos de um automobilista ao volante de um carro sem carta de condução. Essa
é que é essa… culpem a roda.
Falando concretamente no Facebook, mesmo se, por razões diversas,
ás vezes nos sentimos na obrigação de aceitar “amizades” que não nos dizem nem
as horas, não temos por isso de levar com o que postam, se chegarmos à
conclusão de que não tem geralmente interesse nenhum.
Há um bitãozinho que diz “manda este gajo para o raio que o
parta que não estou para o aturar”… e plin, nunca mais nos aparece a trampa que
posta e ele nem sequer chega a saber disso.
Fantástico, hein?! Vai lá fazer isso com o telejornal…
A publicidade comes com ela, sim… mas não comes em todo o
lado?! Na rua, nos autocarros, nas revistas, nos jornais, na televisão, na
radio…
Infelizmente, nesta era de sociedade de consumo temos de aprender a ter visão de raio X, para conseguirmos ver
o prédio bonito através do anúncio da Tampax.
Algumas pessoas utilizam mais a internet do que outras.
Soube de fonte fidedigna que a minha cara metade raramente utilizava o telefone
durante a adolescência, a minha mãe teve de por um cadeado no nosso!!!
Verdade, verdadinha… era a password daquela altura e tinha
este aspecto.
As “addictions” existem em todos os campos, das drogas aos
SMS, da comida ao jogo, do tabaco ao
coleccionismo… Há que tentar geri-las e controla-las com bom senso e, no caso
das crianças , com educação.
Não é para isso que servem os pais, para preparar os filhos
para o mundo em que vivem?
Alguém está de telefone à mesa?! Se for um adulto,
supostamente integrado na sociedade, lamentamo-lo. Se for uma criança, proibimo-lo.
Não?!
As regras de boa educação, de respeito e consideração pelo
próximo, são coisas boas, coisas importantes. Não são supostas ir para o lixo
juntamente com as diskettes velhas só porque agora existem “Clouds”…
Há quem plante quintas virtuais no Facebook. Há quem tire
uma tarde para jogar Die Macher.
Cada um não é livre de utilizar o seu tempo no que bem entender?
Há quem o perca a cuscar as fotos dos casamentos e das
inaugurações, a tentar perceber quem é que “anda com quem”, a engatar
virtualmente. Achas que não faziam o mesmo, por outros meios, noutros tempos?!
O Facebook, bem utilizado, não é de todo um entrave ás relações
sociais de carne e osso mas sim uma ajuda, uma ferramenta.
Já defendi esta noção num post
anterior, a Ana Roque (que, sem ser tão directa, julgo que também te estivesse de
certa forma a responder…lol) fá-lo de outra maneira, mas que vai também ao
mesmo encontro, neste
aqui.
Para além disso tem muitas outras funções…
Tenho imensa pena que não lhe consigas ver nenhum interesse
pelo que, para te ajudar, passo de seguida a “partilhar” (faz like!!!) alguns exemplos de coisas que publiquei no meu perfil ao longo dos tempos e que acredito até pudesses apreciar.
Outros "amigos" teus postarão outras, de outros géneros, noutras ondas, as suas, que também te poderão eventualmente interessar.
É uma questão de seleccionares, como em tudo na vida.
Exposição fotográfica
(alguns partilham as fotos de que se orgulham nos blogs, outros fazem-no no facecoiso...)
Ajuda e/ou divulgação
(própria ou de terceiros, dar uma mãozinha não custa nada...)
Lembretes (como diz a Ana) que considero importantes
Humor
(qual é o interesse da vida sem rir...)
E também alguns links...
Fotografias
Questões humanitárias
Publicidade (mas da boa)
Creatividade e tecnologia
Truques
Humor
Eu cá vejo imenso interesse no Facebook, e agora adeus, que tenho de lá ir fazer share deste post... ;)
Wheels keep turning
Somethin’s burning
Don’t like it but I guess I’m learning
COM MÚSICA