Acredito, repudiando completamente o "politicamente correcto", que haja "boas" e "más" características nos seres humanos. A recente mania de não "chamar as coisas pelos nomes" irrita-me. Podem chamar-lhe o que quiserem mas para mim uma pessoa ser mentirosa é defeito sim!
Qual a definição de "boa" e de "má"?! Isso agora é evidentemente discutível...
Para mim, são boas características as que contribuem para que as pessoas se sintam bem consigo próprias e com os outros, em paz com o mundo e más as que fazem as pessoas sentir-se infelizes e/ou minam as relações com os outros. Tão simples quanto isto...
Porque é que eu digo que "ser mentiroso" é uma má característica?!
Porque dificulta muito as relações. A mentira não passa desapercebida... Como se costuma dizer, "mais depressa se apanha um mentiroso do que um cocho"... Os mentirosos, cedo ou tarde, são apanhados... E rotulados de mentirosos... A partir daí é muito difícil acreditar-se neles. Estamos sempre de pé atrás, pergunta-mo-nos se devemos confiar no que nos dizem. Ás vezes somos injustos por causa disso, pomos em questão afirmações genuínas. É o preço que todos pagamos... É como na história do pastor e do lobo... (caguei, na versão que me contavam quando era pequenina era o espróprio do pastor que era comido! LOL) No fim toda a gente fica a perder, o pastor é comido pelo lobo e os aldeões ficam com a morte dele na consciência porque não acreditaram daquela rara vez em que era mesmo verdade...
Ora, voltando ao início da conversa, o que é extremamente ingrato é que, aparentemente, as "más características" parecem ser muito mais contagiosas do que as boas...
Como se costuma dizer "os maus hábitos ganham-se depressa".
A realidade é que se observarmos bem os ambientes que nos rodeiam, parece haver muito mais tolerância relativamente aos defeitos alheios do que seria desejável. A política da não interferência, a aceitação do outro "como ele é", faz com que pareçam aceitáveis certos defeitos.
As más características, assim deixadas à rédea solta, espalham-se como a peste.
Reparem como, se um membro de uma família fôr de tendência agressiva, os outros também tendem a sê-lo.
Claro que não é evidente agir. Os outros aceitam mais facilmente ouvir "essa cor não te fica bem", ou mesmo "devias ir ao dentista, ultimamente andas com mau hálito" do que "és um aldrabão" ou "não devias falar tão agressivamente com as pessoas"...
Então o que fazer? A minha solução é: afastem-se de maus ambientes!
Não é possível, por variadíssimas razões sociais, evita-los completamente. Pontualmente teremos sempre de nos confrontar com eles. Mas reduzam ao máximo as hipóteses de "contágio"... Se estiverem muito tempo em contacto com os defeitos alheios, ás tantas vão achar que são normais, vão adopta-los como aceitáveis e sofrer-lhes depois as consequências.
Se se rodearem de gente "boa onda", se tentarem evitar pessoas negativas, agressivas, ácidas, recalcadas, maldizentes, abelhudas, intolerantes, prepotentes... podia aqui ficar mais uns minutos a enumerar "defeitos"... será muito mais fácil trabalhar as boas características.
Notem que digo tudo isto com total conhecimento de causa, numa de "quem te avisa, teu amigo é", visto que já fui possuidora de grande parte das características que acima enumero e de outras tantas igualmente beras... algumas das quais já me consegui livrar e outras nem por isso, e noto nitidamente que me parecem muito menos graves quando estou rodeada de "semelhantes". É como quando numa conversa alguém começa a subir o tom de voz e ás tantas já estão todos a gritar sem sequer se darem conta disso...
Hoje em dia quase que me sinto fisicamente mal em ambientes "má onda", é o equivalente psicológico de estar num ambiente poluído.
Talvez não possamos activamente mudar os outros. Mas se, dentro da medida do possível, evitarmos os que nos fazem mal, os que nos transformam em pessoas piores, estaremos já a contribuir para uma certa paz. E por outro lado talvez eles acabem por perceber...
Ou talvez eu seja uma ingénua do caraças... é outra opção. LOL
Qual a definição de "boa" e de "má"?! Isso agora é evidentemente discutível...
Para mim, são boas características as que contribuem para que as pessoas se sintam bem consigo próprias e com os outros, em paz com o mundo e más as que fazem as pessoas sentir-se infelizes e/ou minam as relações com os outros. Tão simples quanto isto...
Porque é que eu digo que "ser mentiroso" é uma má característica?!
Porque dificulta muito as relações. A mentira não passa desapercebida... Como se costuma dizer, "mais depressa se apanha um mentiroso do que um cocho"... Os mentirosos, cedo ou tarde, são apanhados... E rotulados de mentirosos... A partir daí é muito difícil acreditar-se neles. Estamos sempre de pé atrás, pergunta-mo-nos se devemos confiar no que nos dizem. Ás vezes somos injustos por causa disso, pomos em questão afirmações genuínas. É o preço que todos pagamos... É como na história do pastor e do lobo... (caguei, na versão que me contavam quando era pequenina era o espróprio do pastor que era comido! LOL) No fim toda a gente fica a perder, o pastor é comido pelo lobo e os aldeões ficam com a morte dele na consciência porque não acreditaram daquela rara vez em que era mesmo verdade...
Ora, voltando ao início da conversa, o que é extremamente ingrato é que, aparentemente, as "más características" parecem ser muito mais contagiosas do que as boas...
Como se costuma dizer "os maus hábitos ganham-se depressa".
A realidade é que se observarmos bem os ambientes que nos rodeiam, parece haver muito mais tolerância relativamente aos defeitos alheios do que seria desejável. A política da não interferência, a aceitação do outro "como ele é", faz com que pareçam aceitáveis certos defeitos.
As más características, assim deixadas à rédea solta, espalham-se como a peste.
Reparem como, se um membro de uma família fôr de tendência agressiva, os outros também tendem a sê-lo.
Claro que não é evidente agir. Os outros aceitam mais facilmente ouvir "essa cor não te fica bem", ou mesmo "devias ir ao dentista, ultimamente andas com mau hálito" do que "és um aldrabão" ou "não devias falar tão agressivamente com as pessoas"...
Então o que fazer? A minha solução é: afastem-se de maus ambientes!
Não é possível, por variadíssimas razões sociais, evita-los completamente. Pontualmente teremos sempre de nos confrontar com eles. Mas reduzam ao máximo as hipóteses de "contágio"... Se estiverem muito tempo em contacto com os defeitos alheios, ás tantas vão achar que são normais, vão adopta-los como aceitáveis e sofrer-lhes depois as consequências.
Se se rodearem de gente "boa onda", se tentarem evitar pessoas negativas, agressivas, ácidas, recalcadas, maldizentes, abelhudas, intolerantes, prepotentes... podia aqui ficar mais uns minutos a enumerar "defeitos"... será muito mais fácil trabalhar as boas características.
Notem que digo tudo isto com total conhecimento de causa, numa de "quem te avisa, teu amigo é", visto que já fui possuidora de grande parte das características que acima enumero e de outras tantas igualmente beras... algumas das quais já me consegui livrar e outras nem por isso, e noto nitidamente que me parecem muito menos graves quando estou rodeada de "semelhantes". É como quando numa conversa alguém começa a subir o tom de voz e ás tantas já estão todos a gritar sem sequer se darem conta disso...
Hoje em dia quase que me sinto fisicamente mal em ambientes "má onda", é o equivalente psicológico de estar num ambiente poluído.
Talvez não possamos activamente mudar os outros. Mas se, dentro da medida do possível, evitarmos os que nos fazem mal, os que nos transformam em pessoas piores, estaremos já a contribuir para uma certa paz. E por outro lado talvez eles acabem por perceber...
Ou talvez eu seja uma ingénua do caraças... é outra opção. LOL