quarta-feira, 25 de abril de 2007

"The Net"

Costumo dizer que vivo com uma rede de segurança...
Acabou de se provar que tenho razão.
Neste post não vou expor teorias nem ideias, só quero agradecer...
Se acredito que é importante, queixar-se, reclamar, impor-se, "dar murros na mesa", quando é caso disso, mais ainda acredito que é importante agradecer.
Costumam dizer-me que "não é preciso", mas eu acho que é.
É tão importante que as pessoas tenham noção do bem que fazem como do mal...

Como dizem os bifes "when it rains, it poors"...
Foi o que começou a acontecer no passado fim de semana.
Não aconteceu nada de muito grave, mas ouve uma sucessão de pequenas coisas que no conjunto me fizeram perder completamente a compostura.
Mais uma vez, como dizem os bifes "I lost it"...
Então a minha rede entrou em acção.
Como já tinha acontecido noutras ocasiões, senti-me completamente apoiada, acompanhada, mimada... é bom.
É muito bom sentir que as pessoas que estão à nossa volta "care".
A essas pessoas, ás que têm estado "comigo" nestes momentos mais complicados, mas também ás que já estiveram noutros, quero então agradecer.
Mais uma vez se prova que não é em vão que dou tanta importância ás amizades.

Queria fazer aqui uma observação, nas amizades de que falo estão alguns membros da família. Lá porque somos familiares não temos de ser amigos e uns são outros não...

A realidade é que nestes últimos dias fui abraçada por quem nunca me tinha abraçado, "and god knows that I needed it..." Aguentaram as pontas, que nem uns heróis, de situações com que eu não pude ou não soube lidar. Abdicaram do seu sono, do seu descanso, do seu trabalho, das suas comemorações, para me apoiar. Tomaram conta do meu filho quando eu não estava em estado de o fazer. Pouco ou nada estive sozinha quando era de facto a última coisa que queria estar. Apaparicaram-me com comidinhas boas. Nas questões financeiras uns deram-me ajuda outros esperança (e ajuda também). Vieram quando os chamei e quando não chamei, só porque sentiram que era importante. Até as mijas da cadela se dispuseram a limpar para me dar abertura para poder resolver os meus problemas.
Isto são amigos...
Muito obrigada, do fundo do coração...

les copains dabord - George Brassens

sexta-feira, 13 de abril de 2007

O efeito CocaCola Light + Mentos

A todos nós salta a tampa de vez em quando...
A questão é... a quem é que isso serve, a quem é que faz bem?
Será que nos alivia?

Vou-vos contar uma coisa que se passou hoje de manhã.
O Pedro acordou muito cedo, como tem vindo a acontecer há uns meses.
Eu tinha-me deitado tarde ontem...
Levantei-me e perguntei-lhe se me podia deitar um bocadinho na cama com ele.
Ficou todo contente.
Ficámos ali os dois na ronha durante cerca de cinco minutos.
Deu-me beijinhos, abraçou-se a mim, deu-me festinhas... claro que não consegui dormir, mas foi muito querido.
Então disse que tinha fome.
Levantei-me ainda meio estremunhada e disse que ia buscar a papa.
(ele de manhã bebe um biberon de Cerelac , normalmente ainda na cama... mas chut, não comentem que ele não gosta que se saiba, acha que é coisa de bebé... a mim, como devem supor, dá-me muito jeito...)
Ele disse que também queria vir, não é costume.
Eu estava aflita para fazer xixi e disse que ia só à casa de banho primeiro.
Ele disse que também queria fazer xixi.
"Ok, querido, então vamos cada um à sua e encontramo-nos aqui no corredor, está bem?"
Quando saí da casa de banho não o vi...
Vi no entanto a Bit (a nossa recém adquirida cadelinha de dois meses) a subir a escada.
"Pedro, onde é que estás? Porquê que soltaste a Bit?"
(visto que "soltar a Bit" implica começar o meu dia a limpar mijas pela casa, só costumo fazê-lo quando já estou mais acordada, depois do Pedro tomar o pequeno almoço...)
"Estava à tua procura, julgava que estavas com ela na casa de banho..."
Ao descer as escadas, ainda com os olhos meio fechados, deparei logo com uma mija no patamar.
Comecei logo a ficar irritada...
"Ó Pedro, não podes fazer isso querido... não podes soltar a Bit sem me pedir... porca Bit, aqui não se faz xixi!!! ... Agora vou ter de limpar isto antes de te aquecer a papa..."
Fui à cozinha, peguei na esfregona, subi as escadas, limpei a mija, voltei para a cozinha.
A Bit veio atrás de mim.
Quando cheguei à cozinha o Pedro gritou: "Mãe, cocó!!!"
Voltei para trás, a cadela veio ter comigo...
Ao vir ter comigo pisou o referido cocó, ficou com as patas todas sujas.
Depois preparava-se para saltar ás calças de pijama do Pedro.
Tive de me "atirar a ela" para o evitar.
De repente, ás oito da manhã, já tinha limpo uma mija, tinha a entrada cheia de merda e uma cadela com as patas sujas a contorcer-se na ponta do meu braço...
Passei-me!
"Pedro, bolas, que chatice, não podes fazer isto... mas o quê que te deu? Por que raio é que lhe foste abrir a porta? Merda! Agora como é que eu limpo isto? Vai já lá para cima para não pisares nada... "
E ia avançando para o armário onde tenho as "dodots de cão", com muito cuidado para não deixar cair a cadela ao chão, para ela não me sujar e para não pisar merda...
Com a gritaria o Zé acordou...
O Pedro foi amuado para o quarto, quase a chorar...
Eu fiquei a "clean the mess"...
Desagradável, não?

Pois acreditam que o resto da manhã me correu todo mal?
Atrasei-me para um encontro que tinha com um senhor da Vodafone.
Fui a uma oficina para pedir um orçamento para arranjar o meu carro e o senhor não estava lá.
Decidi então, já que estava perto, ir tomar um café com a minha irmã para descontrair e ela também não estava.
Voltei para casa e recebi a resposta do meu irmão a um mail meu, verificando que tinha percebido tudo ao contrario e que, provavelmente eu tinha "hurt his feelings"...
Grunf!!!

Karma?
Não sei...
O que sei é que enervar-me não serviu absolutamente a ninguém...
Fiquei cheia de problemas de consciência por ter gritado com o meu filho.
Apesar de tudo ele não fez nada por mal coitadinho.
Acordei o Zé que ainda poderia ter dormido mais um precioso quarto de hora.
Não me evitou ter de limpar tudo de qualquer maneira.
E sobretudo... tive um início de dia, de merda!

Acham que não podia ter feito de outra maneira?
Estão muito enganados...
Tudo isto se controla, é uma luta que venho a ter há muito tempo comigo própria e que, regra geral tenho ganho.
Aparentemente tinha todas as desculpas para que me saltasse a tampa.
A realidade é que era muito melhor que não tivesse acontecido.
Perdi esta batalha mas acho que posso vencer a guerra.
Desde que tomei consciência de que estas coisas são profundamente negativas já tenho ganho muitas batalhas.
I'll keep trying, e aconselho todos a fazer o mesmo.
E sobretudo a desculparem-se, como estou a fazer neste momento, por cada batalha perdida. Haverá sempre mais uma...

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Religiões, Gurus, Seitas & Santolas...

Não queria continuar a escrever neste Blog sem abordar este assunto, visto que tem tudo a ver com tudo o resto de que possa falar...

Não me considero uma pessoa religiosa tenho no entanto uma enorme em montes de coisas.
Investiguei um bocado antes de escrever este post, para não dizer demasiados disparates... (como me disse um Senhor Professor Doutor de Coimbra, que entrevistei para um trabalho: "Ó filha, tu dizes disparates com muita naturalidade..." LOL...) e sobretudo para conseguir explicar-me o melhor possível.

Cheguei à conclusão que, se tivesse de facto de me enquadrar em alguma coisa, aquilo com que mais me identifico é com o "Humanismo Secular". (nome pomposo, não?LOL)
O senão é a questão da Fé... eu acho que, apesar de tudo, uma certa dose de Fé é de facto importante...
De qualquer maneira, felizmente, não sinto necessidade de me "enquadrar" em lado nenhum.

Notem que não tenho nada contra as religiões, acho que biliões de pessoas não podem estar todas "erradas"... E acho francamente melhor acreditar em alguma coisa, seja ela qual for, do que não acreditar em nada.
É só que, como dizia um amigo meu; "quando vejo gajos de barba vestidos de branco, desconfio..." LOL
Este comentário, por acaso, não tinha nada a ver com religiões, era a propósito deste site que tinha muito para ser um bom destino de férias, não fora o tal do Guru das barbas e o espírito esotérico da coisa...

Eu pessoalmente não alinho em grupos... pelo menos não nesse tipo de grupos... LOLOLOLOL Just kidding...
Agora a sério, faz-me confusão a onda guru.
Se o "guru" for um padre católico ou o Dalai Lama, continua a fazer-me confusão...
O que não quer dizer que não possam transmitir ideais mais do que válidos e que façam imenso sentido para certas pessoas.
Só que eu gosto de tirar as minhas próprias conclusões, baseadas na minha cabeça e na minha experiência de vida...

Ou seja, vivo segundo certos princípios, relativamente aos quais não consigo obter qualquer tipo de "provas", mas nos quais acredito profundamente.
Alguns desses princípios existem em várias religiões...
Acredito por exemplo que não se deve matar.
Mas com um que outro senão, apesar de tudo.
Mato pulgas, carraças e melgas, por exemplo...
Acho muito bem que tenham abatido os Rotweillers que mataram aquela senhora em Sintra, eram um perigo, apesar de provavelmente não terem culpa de serem o que eram, de terem sido "educados" assim, para atacar...
Acredito também na "Declaração Universal dos Direitos do Homem"... se bem que "acreditar" neste caso não se aplica bem... digamos antes que subscrevo.
Mas tudo isto é bastante "universal"... julgo que no geral todos nós acreditemos nestas coisas.

Então onde é que está a diferença? Onde é que estou a querer chegar?
É que há duas coisas em que acredito, e pelas quais rejo a minha vida há muito tempo, que estou convencida de que sejam o "segredo" para a felicidade...
Curiosamente tinha empiricamente estas ideias, ou melhor aplicava-as ao meu dia a dia sem pensar muito sobre o assunto, e descobri recentemente que já se pensou/falou/escreveu muito sobre elas e que há inclusivamente muita gente a reger-se pelo mesmo...
Eles andem aí... Huuuuuuuu!!!!

Uma delas é aquilo a que pelos vistos chamam a "Lei da Atracção", e não, não tem nada a ver com a "Atracção Fatal" nem sequer com sexo... LOL
Eu costumava pensar "nela", antes de ler sobre o assunto, mais numa onda de "o melhor é nem pensar nisso, senão pode acontecer" para as coisas más, ou "se eu "pedir" com muita força acontece" para as boas...
A realidade é que funciona...
Não o posso, nem quero, provar.
Tenho-o intuído ao longo dos anos.
Tenho lido e falado sobre o assunto recentemente.
Para mim é simplesmente "um facto", tipo dois e dois são quatro...

Já diz o ditado popular "uma desgraça nunca vem só..."
Quem é que ainda não reparou que quando andamos down parece que tudo nos cai em cima?
Fala-se em "energia positiva", em "boa onda"... acho que tudo tem a ver com a mesma coisa... nós de facto temos o "poder" de atrair as coisas... as boas e as más...
Como?
Não faço a mais pequena ideia, e francamente também não preciso de grandes explicações.
Comprovei-o na pratica e basta-me...

A outra coisa é aquilo a que chamam "Karma" e a que eu também não chamava nada...
Também não posso nem quero provar, também não faço ideia de como "funciona", mas a realidade é que, pela minha observação da vida, funciona sim...
Com os anos fui observando que quanto "melhor me portava" melhor me corria a vida.
As coisas não parecem estar relacionadas, não parece haver relações directas pelo menos.
Ou seja, hoje posso ser bera para o meu filho e amanhã a minha cadela fica de caganeira...
A realidade é que, quanto mais porreira eu sou com os outros mais porreiros os outros parecem ser comigo. E não são obrigatoriamente os mesmos "outros".
Quanto mais faço pela vida, mais a vida faz por mim.

Tenho andado a ver uma série hilariante baseada nesse tema, no Karma, chama-se "My Name is Earl". De uma maneira absolutamente caricatural explica muito bem o que estou a tentar dizer...
É um gajo que nunca fez nada "de bom" na vida, rouba, engana, chateia, etc... Um dia tem uma raspadinha premiada, é atropelado, perde a raspadinha que tinha na mão e vai parar não sei quanto tempo ao hospital. Enquanto lá está, completamente drogado com analgésicos, vê um programa de televisão em que o entrevistado diz que a vida lhe corre bem porque ele a baseia no Karma. O Earl, chega à conclusão de que tudo lhe corre mal basicamente porque é um verdadeiro filho da puta... Faz então uma lista com todas as coisas "erradas" que fez e vai passar toda a série a tentar compensa-las. Quando consegue, a vida corre-lhe bem, quando não consegue, corre-lhe mal.
Claro que as situações são completamente caricaturais, não fosse isto uma série cómica, mas a ideia está lá.

Ou seja, se tivermos pensamentos positivos, a vida é positiva.
Se formos basicamente boas pessoas, a vida é boa.
Simples não?
Parece muito óbvio... mas para muita gente não é.
Quanto mais não seja porque as noções de "bom", "porreiro", "pensamento positivo", etc não são propriamente evidentes.
Muita gente julga estar a seguir este caminho e não se dá conta sequer de que espalha "o mal" à sua volta.
O mal pode ser egoísmo, stress, indiferença, conflito, intriga, you name it...

Mas, como já disse, nada disto se prova, nada se explica.
Ou se sente ou não se sente, infelizmente.
Conheço pessoas com verdadeiro potencial para serem felizes, que não o são, quanto a mim por não terem noção do que acabo de dizer.
E julgo não haver maneira de as fazer perceber, acho que só se chega lá mesmo sosinho...

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Micro/Macro e complementaridade

Não se deixem iludir pelo título que vão perceber o que quero dizer... isto não é o Mataspeak... LOLOLOLOLOL

Ontem vimos um filme (aliás, vimos meio filme, que é comprido como o caraças e à uma da manhã resolvemos deixar o resto para outras núpcias...) de que gostei bastante.
Para quem esteja interessado é o Beyond Borders, com a Angelina Jolie.
Bem, o filme trata basicamente de ajuda humanitária.
É um grupo de malta que anda pelo mundo a ajudar.
Até ao ponto onde vimos, já tinham estado em África e no Vietname (ou Cambodja, já não sei...).
Um era médico, os outros nem por isso, e andavam juntos nessa guerra contra a miséria humana, a vacinar, tratar, alimentar, toda aquela gente perfeitamente desprotegida...

Dei por mim a pensar que gostava de fazer qualquer coisa do género... não em zonas de conflito, como era o caso no filme, que não tenho vocação para "reporter de guerra", mas num sítio menos perigoso, pelo menos a esse nível.
Fui para a cama a pensar nisso, apesar do sono e do atraso a limpar mijas da cadela...
Cheguei à conclusão de que não iria.
Fiquei confusa...
Senti tanta empatia com aquela gente, então não ia porquê?
Não ia porque tenho um filho.
Porque acho que as duas coisas não são compatíveis...

Hoje passei o dia, entre outras coisas, a pensar no assunto.
E cheguei a uma conclusão: hà gente para tudo.
Tenho estado a falar em voluntariado e ajuda, mas aplica-se na realidade a muito mais coisas...
Cada vez mais me dou conta de que existem vários mundos por aí.

Lembro-me uma vez, ainda eu namorava com o meu futuro-ex-marido, de estar a ir para Coimbra de comboio...
Tinha um teste de História da Arte na semana seguinte e estava a estudar.
Ás tantas levantei os olhos do livro, virei-me para um amigo que ia comigo e comentei qualquer coisa do género "que giro, sabias que o Picasso, blá, blá, blá...?"
Ficámos um bocado a falar sobre o assunto e voltámos a mergulhar cada um no seu livro.
O amigo em questão também estava a estudar... física.
Ele ás tantas voltou a levantar os olhos do livro e disse "sabes, tenho imensa inveja tua... eu também gostava de poder falar sobre o que estou a ler, mas tu não ias perceber nada..."
E era um facto.
Não teria percebido na altura, nem agora, nem nunca...
Nem isso nem uma data de outras coisas...

Ou seja, há uma data de malta que trabalha em campos cujo conceito eu nem consigo perceber quanto mais o detalhe...
O que que faz exactamente um físico de partículas?
Ou um engenheiro genético?
Como é a vida de um atleta profissional?
De um militar?
De um Astronauta?
De uma dona de casa com dez filhos?

Eu trato das finanças de minha casa, há quem trate do orçamento geral de estado...
Eu ponho betadine nas feridas do meu filho, há quem faça cirurgia cerebral...
Eu dou ordens à minha cadela, há quem dê ordens a um exercito...
(o micro e o macro tinham a ver com esta parte, caso não tenham percebido)
Ou seja, por este mundo fora há gente para tudo.
Há gente com tarefas em grande escala e gente com tarefas em pequena escala.
Há gente com vocação para coisas tão diferentes que parecem de facto mundos diferentes, ao ponto de, como no meu exemplo do comboio, ás vezes até ser impossível o diálogo...

Dando outro exemplo relativo a voluntariado, uma coisa que, como já devem ter percebido me atrai bastante.
Neste momento não tenho vida para fazer nenhum, mas há anos que ando a considerar a ideia.
Não era capaz, por exemplo, de trabalhar numa União Zoofila, por muito que goste de animais... Tenho o maior respeito e admiração por quem o faz, mas eu não era capaz. Ia ficar doente a pensar nas condições em que viviam os bichos...
Sinto-me no entanto capaz de trabalhar no IPO. Estranho não? Mas acho que tenho estômago para tentar alegrar alguém doente. Para deixar cravar as unhas de alguém com dores na minha mão porque sei que alivia. Para acompanhar alguém para que não morresse sozinho.
Uma coisa é mais válida do que outra? Não me parece...
A dona de casa com dez filhos tem menos valor do que o astronauta?
Não me parece também.

Cada um deve fazer o que sabe, o que pode, aquilo para o que sente vocação.
Eu sentir que, se fosse fazer voluntariado para Africa, ajudar aqueles meninos que não têm ninguém, que não têm nada, me ia impedir, a mim, de fazer um bom trabalho relativamente ao meu próprio filho é condenável?
Também não me parece.
Cada um sabe de si.
Há de haver quem consiga conciliar as duas coisas, eu sei que não conseguiria, não tenho coragem, energia, força para tal.
Se fizesse uma coisa ia garantidamente descurar a outra...

Mas será que não estou a criar um voluntário para ir para Africa? Ou um cirurgião? Ou um astronauta? (espero que não "uma"mãe de família, mas mais uma vez cada um sabe de si... LOL)
Ou seja, o que é importante é que haja de facto gente para tudo.
Que uns descubram a cura para as doenças e outros as apliquem.
Que uns investiguem a maneira de ir ao espaço e outros lá vão.
Que cada um dê o máximo de si, perceba o que gosta de fazer, o que é capaz de fazer e depois o faça bem...

Desta vez, mal ou bem, estava inspirada.
Ainda hei de voltar, nesta onda, ao tema daquele meu outro post que foi um flop total... LOL

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Falta de inspiração

Pois...
Como já devem ter reparado, ando com falta de inspiração...
Demasiadas coisas em mãos ao mesmo tempo, não tenho conseguido sentar-me para escrever com calma.
Mas, como me foi sugerido a seguir ao meu último post, mais vale fazer o que estou a fazer neste momento, que é basicamente anunciar que não tenho nada para dizer, do que escrever a merda que escrevi da última vez.
Claro que quem mo sugeriu não falou desta maneira, que é uma pessoa muito diplomática e educada... ; )
Estou no entanto consciente de que, apesar do tema ser bom não consegui fazer nada de jeito com ele.
Como vejo que têm cá vindo, peço portanto as minhas desculpas e espero em breve voltar ao meu "old self".
Bjs
C