O tempo vai passando... cada vez mais depressa... ás tantas damo-nos conta de que provavelmente já temos mais tempo pelas costas do que pela frente...
Se durante a nossa juventude "os velhos" eram seres meio transparentes, aos quais não prestávamos grande atenção, damos agora por nós a observa-los, a tentar perceber no que se transformaram, talvez para tentar ter um vislumbre do que nos espera se lá chegarmos...
As alterações do corpo são o que salta logo à vista, o envelhecimento, a perda de capacidades, tanto físicas como intelectuais.
Mas... e o que acontece à nossa personalidade?
Segundo a minha observação "refina"... LOL
Tanto as "boas" como as "más" características de cada um parecem acentuar-se substancialmente com a idade.
Os calmos tendem a ter cada vez mais calma, os meigos a ficar cada vez mais doces, os refilões cada vez mais rezingões, os críticos mais intolerantes, and so on.
Pensem nas pessoas que conhecem há muitos anos e vejam se não tenho razão...
A realidade é que ninguém parece pensar muito no assunto.
As "boas" características, aquelas que contribuem para a serenidade, a paz de espírito, a felicidade, amadurecem como um bom vinho.
As outras azedam!
Na minha óptica de que as ervas daninhas da vida são para se arrancar, quanto mais cedo melhor.
De que serve pôr creme na cara quando já estamos cheios de rugas, preocupar-mo-nos com a osteoporose quando já temos os ossos rendilhados ou começar a exercitar o cérebro quando aparecem os primeiros sintomas de Alzheimer?
Se achamos que temos domínio sobre a nossa vida, sobre quem somos, como somos... devemos também ter a noção de que o vamos tendo cada vez menos... Se as deixarmos, as "más" características instalam-se por Usucapião.
Da mesma forma que cada vez vamos tendo menos controle sobre o nosso corpo, queremos fazer as coisas mas já não conseguimos, o mesmo se vai com certeza passando com o nosso cérebro.
Deve ser triste chegarmos à velhice e dar-mo-nos conta de que somos intragáveis, de que as pessoas que se dão connosco o fazem por obrigação e não por prazer.
Eu cá quero ser uma velhotinha baril, querida, bem disposta e serena... e vou já começar a trabalhar para o efeito porque, com as ervas daninhas que tenho no meu jardim, ainda acabo é a beber cházinho de urtigas... LOL
Se durante a nossa juventude "os velhos" eram seres meio transparentes, aos quais não prestávamos grande atenção, damos agora por nós a observa-los, a tentar perceber no que se transformaram, talvez para tentar ter um vislumbre do que nos espera se lá chegarmos...
As alterações do corpo são o que salta logo à vista, o envelhecimento, a perda de capacidades, tanto físicas como intelectuais.
Mas... e o que acontece à nossa personalidade?
Segundo a minha observação "refina"... LOL
Tanto as "boas" como as "más" características de cada um parecem acentuar-se substancialmente com a idade.
Os calmos tendem a ter cada vez mais calma, os meigos a ficar cada vez mais doces, os refilões cada vez mais rezingões, os críticos mais intolerantes, and so on.
Pensem nas pessoas que conhecem há muitos anos e vejam se não tenho razão...
A realidade é que ninguém parece pensar muito no assunto.
As "boas" características, aquelas que contribuem para a serenidade, a paz de espírito, a felicidade, amadurecem como um bom vinho.
As outras azedam!
Na minha óptica de que as ervas daninhas da vida são para se arrancar, quanto mais cedo melhor.
De que serve pôr creme na cara quando já estamos cheios de rugas, preocupar-mo-nos com a osteoporose quando já temos os ossos rendilhados ou começar a exercitar o cérebro quando aparecem os primeiros sintomas de Alzheimer?
Se achamos que temos domínio sobre a nossa vida, sobre quem somos, como somos... devemos também ter a noção de que o vamos tendo cada vez menos... Se as deixarmos, as "más" características instalam-se por Usucapião.
Da mesma forma que cada vez vamos tendo menos controle sobre o nosso corpo, queremos fazer as coisas mas já não conseguimos, o mesmo se vai com certeza passando com o nosso cérebro.
Deve ser triste chegarmos à velhice e dar-mo-nos conta de que somos intragáveis, de que as pessoas que se dão connosco o fazem por obrigação e não por prazer.
Eu cá quero ser uma velhotinha baril, querida, bem disposta e serena... e vou já começar a trabalhar para o efeito porque, com as ervas daninhas que tenho no meu jardim, ainda acabo é a beber cházinho de urtigas... LOL
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