terça-feira, 26 de maio de 2009

Uma pausa...

COM MÚSICA



Acreditem ou não, o "post desta semana" já está escrito...
Foi uma "encomenda", mas vão ter de esperar umas semaninhas para o ler, não o posso ainda publicar.
E perguntam-me vocês "Mas atão porquê que não deixaste simplesmente o anterior?".
E praguntam muito bem...
Porque há certas e determinadas melgas que, quando não publico "a tempo e horas" me começam a dar cabo da cabeça "Então? Então?!"
E perguntam vocês "Atão porque não publicas outro?"
E julgam vocês por acaso que não tenho mais nada que fazer?
Isto demora um tempão... não consigo escrever dois por semana!!!
Pertantes, se não tiverem memo memo mai nada que fazer, se insistirem em ler alguma coisa aqui, sugiro que explorem os posts mais antigos...
Já vos deixei uma listinha por "temas" para facilitar a escolha... Enjoy! ;)
Até para a semana...
Bjs
C

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Happily ever after

COM MÚSICA

Eu cá, não sou nada adepta de paixões… já estive apaixonada uma que outra vez e, como dizia o Almirante, “não gosto, chateia-me…”!

Como os meus queridos leitores já devem ter reparado, sou grande apologista do uso do cérebro… acho-o uma ferramenta bestialmente útil, sei lá…
Ora as paixões parecem bloquear as célulazinhas cinzentas.
Para além disso parecem fazer com que se esqueçam todos os princípios básicos, incluindo o bom senso.

Os “apaixonados” parecem regressar à adolescência, ao preto e branco, ao tudo ou nada. Tudo é vivido intensamente, as alegrias são imensas, os desgostos o fim do mundo, as oportunidades falhadas um drama. As relações, em vez de pacíficas e calmas são inflamadas e tumultuosas, uma verdadeira montanha russa de emoções.

Isolam-se nas suas paixões, nos seus mundinhos cor de rosa, ignorando muitas vezes quem está à sua volta. Quando não estão com o ser amado, parece que não estão, tout court. São muitas vezes egoístas, pondo a sua relação acima de qualquer outra coisa, lesando assim a sua relação com o resto do mundo. Esqueçam, não se pode contar com um amigo apaixonado.

Tornam-se irreflectidos, adoptam atitudes que nunca tomariam se pensassem nelas dois segundos. Casar, ter filhos, ir viver para Tombuctu, adoptar sete gatos zarolhos e um cão com sarna?! Bora lá! Vai correr tudo bem… não vale sequer a pena pensar nas consequências dos nosso actos, o amor supera tudo.

Tornam-se imprudentes, acreditam em sempres e nuncas, agem como se a separação fosse uma impossibilidade técnica. Abdicar de tirar um curso, casar com comunhão total de bens, assinar acordos em que se abdica incondicionalmente da tutela dos futuros filhos em caso de divórcio, tudo é possível quando se está apaixonado…

Iludem-se, recusam-se a ver coisas que lhes entram pelos olhos a dentro. Amor e uma cabana… parece chegar, quando se está apaixonado. Quantas vezes toda a gente à volta está a ver que entre aquelas duas pessoas a coisa dificilmente irá dar certo… Não obrigatoriamente porque algum seja melhor ou pior, simplesmente porque são demasiado diferentes no seu âmago. Costuma dizer-se que o amor é cego, o pior é que, mais tarde ou mais cedo a cegueira cura-se.

Para além disso, convenhamos, são um cadinho patéticos… ;)
Acham normal, por exemplo, uma matulona de vinte e muitos anos, a chorar baba e ranho em Sta Apolónia, nas despedidas do seu amado, que parte… para Coimbra (esse continente longínquo) para uma ausência de… uma semana (essa eternidade)?!


Prontes, não me vou humilhar mais… lol

Basicamente, estar apaixonado é, de certa maneira, acreditar em contos de fadas… tão lindooo.

Eu também gostava de viver num conto de fadas.

Gostava de arranjar um homem como o Brad Pitt…

(Topem-me bem este corpinho… GOD!!!)

Ou como o George Clooney…

(A pinta, céus… a pinta!!!)

Um homem que me adorasse, lindo de morrer, bom como o milho, que me compreendesse, respeitasse, aceitasse como sou, ajudasse nas tarefas domésticas, tratasse da criança, que fosse forte, inteligente, culto, com sentido de humor… e já agora, que fosse “loaded”…


(Glup)


Eu também queria o príncipe encantaaadooooooo…

Pois… Agora toca a acordar…
A vida não é um conto de fadas gente e, como se costuma dizer, “quem muito quer, tudo perde”.
Eu também fico encantada com os grandes romances de cinema… também sonho… também me deixo levar pelas ondas de paixão.

Mas, amiguinhos… já ouviram falar em photoshop?
Aqueles romances são todos photoshopados, pá… Aquela treta não existe!
Na vida real as pessoas não são perfeitas… têm defeitos e qualidades… e quando “compramos”, compramos o pacote. Ah pois é, bebé…

Acham que há excepções é?!
Então vejam lá se gostavam de dormir na cama com isto.


E será que tinham pachorra para esperar quatro horas que o gaijo saísse da casa de banho?!
Get real!

Na vida real, o que me parece inteligente é por as coisas numa balança e ver para que lado pende… Na vida real devemos, a meu ver, ter uma boa noção do que é fundamentalmente importante para nós e se o temos ou não.
Não se pode ter tudo na vida… o gaijo “bonzão” não é obrigatoriamente um gajo porreiro. O gaijo romântico não é obrigatoriamente um gajo respeitador. O gaijo rico não é obrigatoriamente um bom partido.

As coisas podem, acredito, começar com paixão e evoluir para uma relação mais sã e equilibrada… há quem ganhe o euromilhões. ;)
Mas, por experiência e observação, geralmente o que começa em paixão, acaba em… águas de bacalhau. lol
A procura do príncipe encantado é, na minha opinião, um erro. Nessa procura pode passar-nos ao lado a verdadeira outra metade da laranja… nem sempre, aqueles por quem nos sentimos mais atraídos são os mais aptos a fazer-nos felizes.

Desencanto? Talvez…
Mas a realidade é que tenho ao meu lado, vai para dez anos, uma pessoa que me conhece como a palma da sua mão, que me respeita, que tem consideração por mim, que me aceita como sou, que me apoia… com quem tenho intimidade, cumplicidade, companheirismo.
Paixão?! Não… não estou, nem nunca estive, apaixonada por ele. Não passámos pela montanha russa de emoções… não fizemos juras de amor… mas nunca estive tão bem, nem tanto tempo, com ninguém.

 PS: Para as melgas que comentam que as músicas que coloco nos posts não têm ás vezes nada a ver com o conteúdo dos mesmos: considerar “in love” no sentido próprio, como “em amor”. Gosto desta música, prontes… Grunf!

terça-feira, 12 de maio de 2009

Já dei...

COM MÚSICA

Recentemente cortei relações com um membro da minha família, o que muita confusão faz a a outros…
Acontece que a pessoa em questão me fez o que considero uma filhaputice acabada (pardon my french), daquelas que não se fazem a ninguém, muito menos a um familiar.
Não vou contar porque, não só não interessa para o objectivo do post, como não preciso de validação para a minha indignação.
Não o fez por maldade ou para me lesar… a realidade é que não só lesou bastante como a atitude me magoou como não podem imaginar.

Faz-me lembrar uma história que ouvi quando era miúda.
Um tipo costumava no verão “embarcar-se” no veleiro de uma família, como “faz tudo”, em troca do passeio.
Certo dia, fundearam num sítio onde supostamente havia tubarões. Os putos foram nadar na mesma, estava um calor do caraças, e começaram a goza-lo porque não ia à agua com medo. Francamente acagaçado lá acabou por ceder, mantendo-se sempre ao pé das escadas, não fosse o diabo tecê-las.
A certa altura os pirralhos começaram a gritar tubarão, tubarão, com um ar aflito.
E o que faz o nosso herói?! Amarinha escada acima, atirando a mãe que ia a descer à agua.
Inútil será dizer que não havia tubarão nenhum, mas se tivesse havido, graças a ele já tinha uma pratada mais bem servida.

Assim fizeram comigo… salve-se quem puder e que se lixe quem estiver pelo caminho. O mais irónico é que acabou por sair o tiro pela culatra e foi pior a emenda do que o soneto. Mas isso não é para aqui chamado.

Quando digo que cortei relações, não quer dizer que passe para o outro lado do passeio se encontrar essa pessoa na rua.
É certo que, ainda a quente, recusei comparecer em eventos de família onde sabia ir encontra-la, mas não é minha intenção retirar-me para o mosteiro.
Não tenho no entanto qualquer interesse em continuar a conviver alegremente.

É a pessoa mais egoísta que alguma vez conheci, sempre foi. Quem não a conheça ficará maravilhado com a sabedoria que sai daquela boca. Na prática faz constantemente o contrário do que apregoa.
Mas não vou continuar a bater no ceguinho que também não é essa a intenção, basta dizer que basicamente, na minha opinião, não presta como ser humano.
Não descobri isso hoje, nem ontem, mas nunca me tinha pisado os calos. Fui portanto mantendo o convívio ao longo dos anos a bem da harmonia familiar.
Agora estou-me completamente nas tintas.

Desenvolvi esta história como exemplo mas a realidade é que, desde há uns tempos, que ando a afastar-me das pessoas que, de alguma maneira, me fazem mal.
Da mesma forma que defendo o “arrancar das ervas daninhas” do nosso carácter, faço-o também relativamente ás relações.

Deixei-me de aparências, de sacrifícios, de hipocrisias, de percas de tempo.
Tento afastar-me de más ondas, das pessoas que nos empurram para baixo em vez de nos puxarem para cima.

Tenho essa experiência com alguns amigos. Durante anos a fio tentei apoia-los, dar-lhes força, estender-lhes a mão e tudo o que faziam sempre era puxar-me para o buraco, sugar-me a energia. Desisti. Os franceses dizem “aide toi, le ciel t’aidera”… não vou mais tentar “salvar” quem não quer ser salvo.

Não vou mais também tentar ser amigo de quem não conhece o conceito de amizade, de malta que acha que esta é mesmo só para as ocasiões, que espera que estejamos sempre lá para eles mas que não está lá para nós.

Nem de gente “só estou bem onde não estou, só quero ir onde não vou…” Que não sabe apreciar a vida, dar-lhe valor, que ainda não percebeu que só tem uma, logo o melhor é aproveita-la bem. Que esteja onde estiver tem de por defeito, de ver o lado negro de tudo. Essas pessoas emitem más vibrações.

E mais exemplos haverá, mas julgo que já tenham percebido onde quero chegar…
Não estou a apregoar cortes radicais, a sugerir que se risquem essas pessoas do mapa. Quando falo em cortar relações, a parte importante é a das “relações”…
Simplesmente deixei de investir nelas. Deixei de as convidar para qualquer tipo de evento. Deixei de gastar o meu precioso tempo com relações das quais não sai nada de bom.

Se é para investir, que seja em relações com potencial, em relações positivas, equilibradas, bilaterais… Já dei para onda Madre Teresa, não acredito no oferecer a outra face. No more good gal… ;) Deixei de ser a parvinha que papa tudo… Nos relacionamentos humanos quero tudo aquilo a que tenho direito, senão não vale a pena.

A vida é demasiado curta para a gastarmos com malta que não nos traz nada de positivo. O tempo não chega para as pessoas que nos fazem sentir bem, para quê desperdiçá-lo nas que nos fazem sentir mal?
Corta!






terça-feira, 5 de maio de 2009

Hoje não, doi-me a cabeça...

COM MÚSICA

Hoje vou falar de Sexo, Drogas e Rock’n Roll !
Hum… acho que não tenho tempo para tudo… ok, então vou só falar de sexo. ;)
Mas se estão à espera de um post tipo Dr. Ruth, vão ficar decepcionados…
Ok, prontes, não empato mais… lol

Então é assim… regra geral, os homens procuram maior frequência nas relações sexuais do que as mulheres.
Estou a falar de casais a viver maritalmente há algum tempo, tendo a relação entrado já numa certa rotina. Ponhamos portanto de lado os namoros, os engates, os amantes, yada, yada… que não são para aqui chamados, ok?! Ignoremos também os casos extremos em que uma, ou ambas, as partes não apreciem a prática ou, pelo contrário, seja obcecada por ela.
Estou a falar de relações “normais” - seja o que for que isso queira dizer.

Cheguei a esta conclusão através da minha vasta e diversificada experiência (lol), discuti-a entre amigos, li sobre o assunto, faz parte do conhecimento popular e agora, só para garantir que não ia meter o pé na argola, investiguei as estatísticas…
Confirma-se, em média, eles querem brincadeira mais frequentemente do elas.

Notem que faz perfeitamente sentido, dado que a nossa sexualidade passa antes do mais pelo cérebro e toda a gente sabe como os nossos piquenos cérebros são complicados. ;)
Nas nossas vidinhas quotidianas há mil e uma coisas que são inibidoras da libido…
Quanto a eles, têm aqueles bichinhos todos ás voltas a gritarem por liberdade e muito mais raramente o cérebro se mete ao barulho.

Mas não estou aqui para arranjar explicações para a coisa… contra factos não há argumentos, é tudo verdade, no geral, apetece-nos menos vezes do que a eles.
Dantes elas “sujeitavam-se aos maridos”, hoje fala-se em “arranjar desculpas”, deve ser isso a que chamam libertação da mulher… ;)
Agora a sério, uma pessoa precisa de “desculpas” quando se balda a alguma coisa que era suposta fazer, não?!
Ora digam-me lá, muito sinceramente, quem é que ainda vê o sexo como um “dever conjugal”?!


Ora se não é um dever, mas um prazer partilhado, que sentido faz pratica-lo quando uma das partes não está para aí virada?
Há aquela frase, masculina claro está, que diz que “sexo, quando é bom é muito bom e quando é mau é bom na mesma”… pois acreditem meninos que nós não partilhamos de todo essa opinião.
Sexo, quando não feito com vontade, é mesmo mau! Pode aliás chegar a ser tão mau quanto é bom quando é bom… confusos?! lol
A realidade é que nós temos o direito de não nos apetecer e vocês não têm o direito de nos “forçar”… por muito estranho que vos possa parecer, os nossos corpos não foram feitos para aliviar as necessidades dos vossos. Se vos parece injusto, se a coisa vos parece mal feita, vão queixar-se ao criador.

Gera-se então aqui um conflito de interesses…e cumé ca coisa se resolve?!
Como tudo na vida, com inteligência. ;)
Pensem um bocadinho, acham mesmo que se fizerem uma cena, de cada vez que levarem uma nega, vão ter mais sorte na “ofensiva” seguinte?
Malta, nós somos gaijas, somos do contra… quanto mais cenas fizerem menos vontade nós teremos para a próxima.

O vosso sonho era que mal lhes passasse a ideia do sexo pela cabeça nós nos transformássemos em verdadeiras Cicciolinas… mas as coisas não funcionam assim.
Há que pôr as vossas anteninhas a funcionar, nós “temos dias” e vocês têm que senti-los se querem maximizar as hipóteses de bingo.

Temos dias NÃO.
Nesses não há mesmo nada a fazer… Podem pintar-se de verde que não nos levam a lado nenhum. Se estamos stressadas, cansadas, preocupadas com alguma coisa, abstenham-se, não vale a pena.
Se é uma fase… dêem um tempo. Se estiverem mesmo aflitos peçam ajuda à vossa mão direita - ou à esquerda, se quiserem fazer de conta que é outra pessoa - mas sobretudo não forçem a barra, só farão com que essa fase se prolongue.

Temos dias TALVEZ.
Nesses, poderá haver uma brecha de oportunidade. Nem nós próprias sabemos bem se estamos in the mood ou não, não iremos portanto tomar a iniciativa, mas com jeitinho talvez consigam levar água ao vosso moínho… Ás vezes até pode haver supresas e a coisa acaba por se transformar numa “noite daquelas”…mas, se não for o caso, não nos peçam grande entusiasmo, limitem-se a ficar contentes com a nossa colaboração. Se cada festa tiver de ser de arromba, para a próxima não lhes abrimos a porta.

Temos dias SIM… sim, oh sim…
Enjoy ! ;)))

A margem de manobra está nos dias talvez… Muiiiiiiito importantes os dias talvez.
Os dias sim e os dias não são fácilmente identificáveis… maaas… os dias talvez dependem da vossa atitude. Se entram a matar estão… ou melhor… não estão… enfim, percebem, não percebem?!
Diplomacia, savoir faire, sensibilidade é isso que precisam de desenvolver.
E sobretudo, não nos toquem sempre só pró quê que é… a malta grama de contacto físico sem que tenha obrigatóriamente de “passer a la casserole”. lol

Não se esqueçam de que, como diziam os Stones “You can’t always get what you want!”
Acreditem, nós também temos as nossas frustações e temos de viver com elas ;)