Hoje, tal como tantos de vocês suponho, estou em choque.
Não faço ideia de quais possam efectivamente vir a ser as consequências reais, politicas, financeiras e não só, da presidência de Donald Trump, não tenho capacidade para tentar fazer essa análise, embora suspeite que nada de bom dela possa advir para o mundo. Aquilo que, no entanto, me parece realmente inquietante e assustador, é o facto de, democraticamente, ter chegado à Casa Branca…
Ontem, milhares de pessoas validaram a intolerância, o preconceito, o racismo, a xenofobia, a misoginia, a homofobia, a agressividade, a superficialidade, a ignorância, o egocentrismo, de um ser humano, a meus olhos pelo menos, absolutamente desprezível. Compreendo que a outra não fosse também grande candidata, mas este homem simboliza tudo aquilo que, a meu ver, está errado com o mundo.
A bem dizer, o facto de ter chegado tão longe, mesmo que não tivesse ganho, era por si só muitíssimo mau sinal, não restam dúvidas de que o bicho homem é, no geral, muito cretino, raios o partam.
Não entendo, sinceramente, como pode haver quem ache que nada disto tem a ver connosco, só porque se passa lá longe, nas américas. Céus, como é possível não ver que estamos todos a ir pelo mesmo caminho, que hoje caiu trampa em Washington mas cheira mal um pouco por todo o lado, na Europa, no mundo?!
Como optimista que sou, acredito sinceramente que tudo se resolva. Quero acreditar que, no longo prazo, haja cura para a estupidez humana. Que, de uma forma ou de outra, mais tarde ou mais cedo, consigamos atingir comummente níveis de sensatez e civismo aceitáveis. A questão é quando e pelo que ainda vamos ter de passar até lá chegarmos…
Entretanto resta-nos, a meu ver, redobrar o esforço individual, não nos deixando desmoralizar pelo estado das coisas, não usando como desculpa as más acções alheias para validar as nossas, não perdendo de vista os nossos princípios e ideais. Continuemos a lutar pela nossa felicidade, a contribuir para a dos que nos rodeiam e a fazer a nossa quota parte por um mundo melhor. Não baixemos os braços, transformemo-nos, cada um de nós, numa vacina anti-trumpismo, vacinemos as nossas crianças, erradiquemos a doença...
Por muito difícil que seja, mantenhamos a fé na humanidade… senão, está realmente tudo f*#%$#!
COM MÚSICA
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