COM MÚSICA
É um erro comum partirmos do princípio de que amar tem o mesmo significado para toda a gente… nessa óptica, ou se ama ou não se ama.
Se alguém se enquadra nos nossos standards do que é o amor, gosta de nós, senão é certamente porque afinal não gosta.
Era bom que fosse assim tão simples, infelizmente a vida não é a preto e branco.
A nossa forma de amar tem a ver com muitos outros traços do nosso carácter. A demonstração desse afecto também. Em suma, como tudo o resto, está relacionada com a nossa postura perante a vida.
O amor é um sentimento, como tal sujeito a intensidade.
O que fazemos com ele é uma questão de atitude.
Afirmar que se gosta de alguém é assumir que essa pessoa tem um papel especial na nossa vida, que está “mais perto do nosso coração” do que outras por quem não nutrimos qualquer tipo de sentimento, que nos são no fundo indiferentes.
Mesmo se inconscientemente, todos temos uma escala interior por comparação; gostamos muito, gostamos pouco, gostamos assim assim.
Isto refere-se à parte quantitativa.
Da forma como demonstramos o nosso amor depende a qualidade do mesmo.
A pessoa amada pode senti-lo mais ou menos intensamente, consoante as atitudes do outro para consigo. Tem a ver com o tratamento especial e preferencial e a atenção que lhe é dedicada.
O resultado prático é que, relativamente a certas pessoas, mesmo sabendo que gostam de nós, sentimos que se não gostassem ou gostassem menos a atitude seria a mesma.
As possíveis demonstrações passam por uma preocupação real com o bem estar alheio e pelo que podemos, da nossa parte, fazer para o proporcionar. Passam por, através da empatia, conseguirmos entender os sentimentos do outro e agirmos conforme gostaríamos que fizessem connosco se estivéssemos na mesma situação. Pedem sacrifícios quando, postas as coisas numa balança, os interesses do outro falem mais alto. Requerem disponibilidade para apoiar e ajudar, dentro das nossas possibilidades, quer seja com palavras ou com acções. Implicam respeito e consideração pelo outro e que o tratemos como igual. Pressupõem dedicação e entrega.
Enfim… há várias formas de “provar” o nosso amor por alguém… há no entanto quem ache que não tem de o fazer, que senti-lo é mais do que suficiente.
Uma tripla da loja do chinês não tem direito ao nome de tripla?! Com certeza que tem.
Pela sua fraca qualidade e fiabilidade, arriscamo-nos é a que nos incendeie a casa…
Subscrevo.
ResponderEliminar... muito sábio este post...
ResponderEliminar... e mesmo que possa não ser novidade, convém sempre lembrar !
Nada do que escrevo é "novidade"... ;)
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