Se é verdade que sinto grande admiração pela inteligência em geral, não o posso negar (confesso aliás uma certa dificuldade em lidar com gente "burra"), a realidade é que aquilo que considero de facto importante para a felicidade é a "inteligência emocional".
Não sei a que ponto andarão taco a taco... Conheci várias pessoas brilhantes sem ponta de inteligência emocional, não sei se o inverso será possível.
Anyway... num post recente falava em "dominar as emoções", estava a referir-me ás emoções "más", aquelas que não servem para nada a não ser fazer sofrer. Neste vou tentar explicar porque acho que a tal inteligência emocional é tão importante para manter relações...
É importante que compreendam que não defendo de maneira alguma que nos livremos das emoções... Acho mesmo que são fundamentais, desde que mantidas à rédea curta... LOLOLOLOLOL
Agora a sério... acho complicado viver sem qualquer uma das duas coisas.
Se dependesse só da cabeça, provavelmente há muitos anos que estaria "casada" com um certo "Lançador de Santolas" das minhas relações. Acontece que sentimentos há muitos mas nenhum incita a uma relação a dois... Já vai para trinta anos que me pergunto por que raio é que nunca consegui ter um único sentimento "amoroso" por esta criatura. Somos almas gémeas, temos mais em comum do que grande parte dos casais e no entanto romantismo, amor, paixão, sexo... nesse capítulo somos os dois "impotentes". E por muito que tenha desejado que fosse de outra maneira, a realidade é esta, não fomos feitos para ser um casal...
Se dependesse só do coração, provavelmente há muitos anos que estaria casada com o meu marido. Nunca senti tanta paixão na vida... Tive relações antes, relações depois e nunca gostei de ninguém daquela maneira. Éramos loucos um pelo outro, tínhamos mais amor do que grande parte dos casais, e no entanto romantismo, amor, paixão, sexo... não compensam a falta de inteligência emocional. Por muito que tenha desejado que fosse de outra maneira, a realidade é esta, não fomos feitos para ser um casal...
Só fui buscar estes dois exemplos para demonstrar que não defendo mais o lado cerebral do que o emocional ou vice-versa.
Neste momento vivo uma excelente relação com o pai do meu filho. É uma relação equilibrada, serena, com as devidas doses de pica/entendimento. Temos os nossos desentendimentos, como toda a gente, mas até à data resolve-mo-los sempre da melhor maneira. Já estamos juntos vai para oito anos, um recorde absoluto para ambos (os dois... LOL). Temos um excelente equilíbrio entre o que gostamos um do outro e o que queremos continuar juntos.
Ora era aqui que estava a querer chegar, ao "querer" continuar juntos... sim, porque para continuarmos juntos temos primeiro de querer e depois de fazer por isso.
Tenho até agora estado a dar exemplos de relações amorosas (ou de "wana be" relações amorosas LOL) mas o que se segue aplica-se a todo o tipo de relações...
Ou seja, não é só por gostarmos de outra pessoa e essa pessoa gostar de nós que isto vai ser verdade "para todo o sempre". As relações, como tudo na vida evoluem, têm de ser geridas, cuidadas, alimentadas e tudo isto com o devido equilíbrio entre o sentimento e a razão, senão ás vezes quebram e as pessoas acabam por se afastar.
Se o amor fosse realmente suficiente muitas pessoas nunca se separariam, é preciso mais para conseguir manter uma relação no tempo.
As relações nem sempre são postas à prova por razões "más". Ás vezes damos por nós perante opções complicadas, que parecem empurrar-nos para longe das pessoas de quem gostamos e se não lutarmos inteligentemente por elas acabamos por perde-las. Ninguém é obrigado a estar com ninguém. Como se costuma dizer "quem está mal que se mude". A realidade é que ás vezes não queremos "mudar-nos" e, se não estivermos atentos, acabamos por faze-lo sem sequer perceber porquê. Por outro lado uma relação, como o nome indica, é uma coisa bilateral... Por muito que um dos lados lute pela sobrevivência desta não o irá conseguir se não for ajudado pelo outro.
As circunstâncias da vida ás vezes separam-nos em termos geográficos, em termos de disponibilidade de tempo, em termos de interesses do momento...
Se tivermos as relações como dados adquiridos, se contarmos com o ovo no cu da galinha, temos grande probabilidade de as perder.
A cabeça das pessoas muda, o dia a dia das pessoas muda, os interesses das pessoas mudam, a questão é perceber se essas pessoas continuam importantes para nós ou não e se chegarmos à conclusão que sim, lutar por elas, adaptar-se de ambos os lados ás novas circunstancias.
Não é espectável que a vida fique igual para sempre, nem espectável nem desejável. Ás vezes a adaptação não é fácil, não é evidente, demora tempo mas garantidamente não se dá sem um esforço consciente e sem inteligência emocional de parte a parte.
Não sei a que ponto andarão taco a taco... Conheci várias pessoas brilhantes sem ponta de inteligência emocional, não sei se o inverso será possível.
Anyway... num post recente falava em "dominar as emoções", estava a referir-me ás emoções "más", aquelas que não servem para nada a não ser fazer sofrer. Neste vou tentar explicar porque acho que a tal inteligência emocional é tão importante para manter relações...
É importante que compreendam que não defendo de maneira alguma que nos livremos das emoções... Acho mesmo que são fundamentais, desde que mantidas à rédea curta... LOLOLOLOLOL
Agora a sério... acho complicado viver sem qualquer uma das duas coisas.
Se dependesse só da cabeça, provavelmente há muitos anos que estaria "casada" com um certo "Lançador de Santolas" das minhas relações. Acontece que sentimentos há muitos mas nenhum incita a uma relação a dois... Já vai para trinta anos que me pergunto por que raio é que nunca consegui ter um único sentimento "amoroso" por esta criatura. Somos almas gémeas, temos mais em comum do que grande parte dos casais e no entanto romantismo, amor, paixão, sexo... nesse capítulo somos os dois "impotentes". E por muito que tenha desejado que fosse de outra maneira, a realidade é esta, não fomos feitos para ser um casal...
Se dependesse só do coração, provavelmente há muitos anos que estaria casada com o meu marido. Nunca senti tanta paixão na vida... Tive relações antes, relações depois e nunca gostei de ninguém daquela maneira. Éramos loucos um pelo outro, tínhamos mais amor do que grande parte dos casais, e no entanto romantismo, amor, paixão, sexo... não compensam a falta de inteligência emocional. Por muito que tenha desejado que fosse de outra maneira, a realidade é esta, não fomos feitos para ser um casal...
Só fui buscar estes dois exemplos para demonstrar que não defendo mais o lado cerebral do que o emocional ou vice-versa.
Neste momento vivo uma excelente relação com o pai do meu filho. É uma relação equilibrada, serena, com as devidas doses de pica/entendimento. Temos os nossos desentendimentos, como toda a gente, mas até à data resolve-mo-los sempre da melhor maneira. Já estamos juntos vai para oito anos, um recorde absoluto para ambos (os dois... LOL). Temos um excelente equilíbrio entre o que gostamos um do outro e o que queremos continuar juntos.
Ora era aqui que estava a querer chegar, ao "querer" continuar juntos... sim, porque para continuarmos juntos temos primeiro de querer e depois de fazer por isso.
Tenho até agora estado a dar exemplos de relações amorosas (ou de "wana be" relações amorosas LOL) mas o que se segue aplica-se a todo o tipo de relações...
Ou seja, não é só por gostarmos de outra pessoa e essa pessoa gostar de nós que isto vai ser verdade "para todo o sempre". As relações, como tudo na vida evoluem, têm de ser geridas, cuidadas, alimentadas e tudo isto com o devido equilíbrio entre o sentimento e a razão, senão ás vezes quebram e as pessoas acabam por se afastar.
Se o amor fosse realmente suficiente muitas pessoas nunca se separariam, é preciso mais para conseguir manter uma relação no tempo.
As relações nem sempre são postas à prova por razões "más". Ás vezes damos por nós perante opções complicadas, que parecem empurrar-nos para longe das pessoas de quem gostamos e se não lutarmos inteligentemente por elas acabamos por perde-las. Ninguém é obrigado a estar com ninguém. Como se costuma dizer "quem está mal que se mude". A realidade é que ás vezes não queremos "mudar-nos" e, se não estivermos atentos, acabamos por faze-lo sem sequer perceber porquê. Por outro lado uma relação, como o nome indica, é uma coisa bilateral... Por muito que um dos lados lute pela sobrevivência desta não o irá conseguir se não for ajudado pelo outro.
As circunstâncias da vida ás vezes separam-nos em termos geográficos, em termos de disponibilidade de tempo, em termos de interesses do momento...
Se tivermos as relações como dados adquiridos, se contarmos com o ovo no cu da galinha, temos grande probabilidade de as perder.
A cabeça das pessoas muda, o dia a dia das pessoas muda, os interesses das pessoas mudam, a questão é perceber se essas pessoas continuam importantes para nós ou não e se chegarmos à conclusão que sim, lutar por elas, adaptar-se de ambos os lados ás novas circunstancias.
Não é espectável que a vida fique igual para sempre, nem espectável nem desejável. Ás vezes a adaptação não é fácil, não é evidente, demora tempo mas garantidamente não se dá sem um esforço consciente e sem inteligência emocional de parte a parte.
Estou-te a imaginar com o lançador de santolas. Não sei quem é que punha na ordem quem...
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